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sábado, 29 de setembro de 2012


PLENILÚNIO ÁRIES, SOL EM LIBRA
30 de setembro de 2012

Áries, o primeiro signo do zodíaco, é um signo de fogo, regido por Marte. Representa os inícios, nascimentos, pioneirismos e iniciativas. Possui muita coragem, criatividade e poder de decisão. Tem espírito combativo e guerreiro e é um grande desbravador sempre pronto a trilhar novos caminhos, a desafiar a si mesmo e a vida e se lançar em aventuras. É forte, decidido, independente e original. Na roda zodiacal, nada vem antes dele, o que faz com que siga apenas seus instintos e intuição.

Por outro lado, sua veemência pode torna-lo agressivo e rígido, bravo e irritado. Seu espírito competitivo, em excesso, pode afastá-lo de outras pessoas e suas iniciativas, se impensadas, podem resultar em situações complicadas.

Libra é um signo de ar, regido por Vênus e, quando próximo ao equinócio de primavera o sol entra nesse signo, nos encontramos no ponto médio do zodíaco, quando dias e noites são iguais. É representado por uma balança com seus dois pratos e propõe o justo, o caminho do meio, impulso e contentamento, espontaneidade e reflexão, atração e repulsão de forças contrárias. Moderação, equilíbrio e harmonia são características de Libra, assim como o refinamento, a beleza, a inteligência do elemento ar e a natureza sutil da ponderação.

Por outro lado, é justamente nesse poder de atração que Libra exerce o encantamento sobre o outro para que o outro permaneça próximo, ao seu lado, cultuando-o como a melhor das companhias.

A combinação de um signo masculino regido por Marte com outro regido por Vênus ressalta, ao mesmo tempo, a oposição e a complementação das polaridades: combate e conciliação, eu e o outro, imposição e diplomacia, dar e receber.
Essa polaridade favorece a busca pelo equilíbrio nos relacionamentos, procurando meios adequados para estabelecer igualdade e harmonia, sem sobrecarregar nenhum dos pratos da balança. É o momento de buscar o caminho do meio entre a agressividade de Marte e a passividade de Vênus.

LUA DA SEMENTE

Embora tenha adotado o termo Lua da Semente pela proximidade com o equinócio de primavera, a lua cheia de setembro também é chamada de Lua da Tempestade, Lua dos Ventos, Lua das Seivas, Lua do Arado.

No calendário lunar, é tempo de ritos de iniciação mágica, encantamentos de fertilidade para gravidez e plantio simbólico dos sonhos e projetos.


COLL

O nono signo que compõe o calendário celta, Beth Luis Nion.

A energia desse plenilúnio corresponde ao signo da Aveleira, Coll.
A energia do plenilúnio anterior era a do carvalho; a desse, a do azevinho.  A aveleira é uma árvore pequena e muito produtiva e os frutos que vão se formando, se agrupam no número sagrado da Deusa Mãe.
Na mitologia celta, a árvore cresce sobre um lindo arroio que flui transparente e as avelãs que caem servem de alimento ao salmão, símbolo do conhecimento das artes e da ciência.
Nas lendas, um lindo jovem se senta na borda do arroio, enquanto que uma caçadora se mantém erguida, esperando para pescar um esplêndido salmão. O masculino e o feminino próximos nos remetem à Marte e Vênus.
O número nove de Coll é um número bárdico e se relaciona a Deusa pois é múltiplo de três. As aveleiras davam frutos a cada nove anos.
O aveleiro é também o nome de um deus – Mac Coll (filho do aveleiro), um dos primeiros governantes da Irlanda. Com seus irmãos, Mac Ceacht (filho do arado) e Mac Greine (filho do Sol), celebra um casamento tríplice com três deusas irlandesas: Eire, Fodha e Bandha.
Coll também se relaciona a ametista e a verbena.



A Matriarca da Nona Lunação

"A Mulher do Sol Poente". É a guardiã das gerações futuras. Nos ensina a encontrar a verdade pessoal, encarando o futuro sem medo e manifestando nossas visões na Terra. Aqui, somos responsáveis pelas próximas gerações e devemos lhes deixar um legado positivo e inteiro.

* imagens retiradas da web

* Bibliografia consultada para informações mitológicas/históricas:

The Celtic Lunar Zodiac - Helena Paterson

Livro Mágico da Lua - D. J. Conway

O Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur

Mara Barrionuevo  - jornal O Exotérico, edição maio de 2002