Guardião
dos sonhos vindouros
Mãe da noite
estrelada
Mostra-me
como viver minha verdade
E traga
clareza aos meus sonhos
Ensina-me
como usar minha vontade
Vivenciando
a verdade eu me encontro
Descobrindo
todas as partes de mim mesma
Onde a Luz e
a Sombra se mesclam
Permita-me
entoar a canção do futuro
aquela que
fale do porvir
Sustentando
todas as leis da Natureza
Para as
criaturas, pedras e árvores
Mãe, eu lhe
percebo no sol,
E eu a
escuto na chuva que cai,
Você me
ensina a sabedoria interna
PLENILÚNIO ÁRIES,
SOL EM LIBRA
Áries, o
primeiro signo do zodíaco, é um signo de fogo, regido por Marte. Representa os
inícios, nascimentos, pioneirismos e iniciativas. Possui muita coragem,
criatividade e poder de decisão. Tem espírito combativo e guerreiro e é um
grande desbravador sempre pronto a trilhar novos caminhos, a desafiar a si
mesmo e a vida e se lançar em aventuras. É forte, decidido, independente e
original. Na roda zodiacal, nada vem antes dele, o que faz com que siga apenas
seus instintos e intuição.
Por outro
lado, sua veemência pode torna-lo agressivo e rígido, bravo e irritado. Seu
espírito competitivo, em excesso, pode afastá-lo de outras pessoas e suas
iniciativas, se impensadas, podem resultar em situações complicadas.
Libra é um
signo de ar, regido por Vênus e, quando próximo ao equinócio de primavera o sol
entra nesse signo, nos encontramos no ponto médio do zodíaco, quando dias e
noites são iguais. É representado por uma balança com seus dois pratos e propõe
o justo, o caminho do meio, impulso e contentamento, espontaneidade e reflexão,
atração e repulsão de forças contrárias. Moderação, equilíbrio e harmonia são
características de Libra, assim como o refinamento, a beleza, a inteligência do
elemento ar e a natureza sutil da ponderação.
Por outro
lado, é justamente nesse poder de atração que Libra exerce o encantamento sobre
o outro para que o outro permaneça próximo, ao seu lado, cultuando-o como a
melhor das companhias.
A combinação
de um signo masculino regido por Marte com outro regido por Vênus ressalta, ao
mesmo tempo, a oposição e a complementação das polaridades: combate e
conciliação, eu e o outro, imposição e diplomacia, dar e receber.
Essa
polaridade favorece a busca pelo equilíbrio nos relacionamentos, procurando
meios adequados para estabelecer igualdade e harmonia, sem sobrecarregar nenhum
dos pratos da balança. É o momento de buscar o caminho do meio entre a
agressividade de Marte e a passividade de Vênus.
LUA DA TEMPESTADE
Embora tenha
adotado sempre o termo Lua da Semente pela proximidade com o equinócio de
primavera, resolvi adotar para essa fase o termo Lua da Tempestade em ‘homenagem’
aos temporais que tem assolado o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A lua
cheia de setembro também é chamada de Lua dos Ventos, Lua das Seivas, Lua do
Arado.
No
calendário lunar, é tempo de ritos de iniciação mágica, encantamentos de
fertilidade para gravidez e plantio simbólico dos sonhos e projetos.
COLL
O nono signo
que compõe o calendário celta, Beth Luis Nion.
A energia
desse plenilúnio corresponde ao signo da Aveleira, Coll.
A energia do
plenilúnio anterior era a do carvalho; a desse, a do azevinho. A aveleira é uma árvore pequena e muito
produtiva e os frutos que vão se formando, se agrupam no número sagrado da
Deusa Mãe.
Na mitologia
celta, a árvore cresce sobre um lindo arroio que flui transparente e as avelãs
que caem servem de alimento ao salmão, símbolo do conhecimento das artes e da
ciência.
Nas lendas,
um lindo jovem se senta na borda do arroio, enquanto que uma caçadora se mantém
erguida, esperando para pescar um esplêndido salmão. O masculino e o feminino
próximos nos remetem à Marte e Vênus.
O número
nove de Coll é um número bárdico e se relaciona a Deusa pois é múltiplo de
três. As aveleiras davam frutos a cada nove anos.
O aveleiro é
também o nome de um deus – Mac Coll (filho do aveleiro), um dos primeiros
governantes da Irlanda. Com seus irmãos, Mac Ceacht (filho do arado) e Mac
Greine (filho do Sol), celebra um casamento tríplice com três deusas
irlandesas: Eire, Fodha e Bandha.
Coll também
se relaciona a ametista e a verbena.
A Mulher do
Sol Poente - Matriarca da Nona Lunação
A Mulher do Sol Poente é a guardiã dos sonhos e objetivos. Nos mostra como usar nossa vontade para assegurar a abundância no futuro, e que o desejo de viver e a vontade de ser impecável com a Mãe Natureza são partes essenciais de nosso caminho terrestre.
Nos ensina a sacralidade de usar cada parte de tudo que semeamos nunca perdendo qualquer coisa útil. Também nos ensina como nos interiorizar e encontrar as verdades pessoais, como alcançar o futuro sem receio.
A escuridão do céu noturno é o cadinho curador celestial ou caverna no princípio feminino que contém o potencial do futuro. As estrelas são pontos de luz que representam o fogo sagrado de nossos sonhos.
Quando encontramos nossas verdades pessoais na escuridão de nossos interiores, nós determinamos qual visão ou sonho materializamos.
A descoberta de nossos mundos interiores nos ensina que não somos simplesmente nossos corpos, mas que somos seres vastos.
Bibliografia:
The Celtic
Lunar Zodiac - Helena Paterson
The 13 Original Clan Mothers – Jamie Sams
Livro Mágico
da Lua - D. J. Conway
Mara
Barrionuevo - jornal O Exotérico, edição
maio de 2002
E A SUPER LUA DE SANGUE?
Como acontecem os Eclipses Lunares
Como sabemos, a Lua orbita a Terra, e durante sua trajetória acontecem as fases da Lua. Quando a Lua está entre a Terra e o Sol, temos a fase nova, e quando a Terra está entre a Lua e o Sol, temos a Lua Cheia. De tempos em tempos, quando a Terra está entre a Lua e o Sol (Lua Cheia) o nosso planeta projeta sua sombra na superfície da Lua por conta de um alinhamento, e isso faz com que a Lua Cheia fique escura por alguns minutos. Já o eclipse solar acontece quando a Lua projeta sua sombra na Terra, ocultando o Sol e fazendo o dia virar noite.
Fases de um Eclipse
O eclipse lunar total, como é esse caso, é composto de duas
fases: a penumbral e a umbral. A sombra da Terra tem um halo externo mais
tênue, a penumbra, e uma parte bem mais escura ao centro, a umbra. Como o
eclipse é total, a Lua vai mergulhar totalmente em ambas durante seu trajeto no
céu.
Durante a fase penumbral, a Lua escurece um pouco e às vezes
até passa despercebido de tão sutil. Apenas observadores mais atentos conseguem
distinguir o começo dessa fase, quando a borda da Lua toca a penumbra da Terra,
mas conforme ela vai se deslocando sobre ela, o escurecimento fica mais
evidente.
A segunda fase é a umbral. Aí sim fica evidente que a Lua
está sendo coberta pela sombra densa da Terra. Quando há o primeiro toque da
borda da superfície lunar com a umbra, parece que ela perdeu um pedaço de tão escuro
que fica e conforme a sombra avança, o pedaço aumenta junto. Quando a Lua
estiver completamente coberta pela umbra, começando a fase de totalidade e vai
ficar bem evidente a mudança de sua cor, pois ela deve ficar um tanto mais
alaranjada.
Mesmo quando a Lua está mergulhada na umbra da Terra, um
pouco da luz do Sol consegue atingi-la, após atravessar a atmosfera da Terra. O
efeito de mudança da cor tem a ver com o estado da atmosfera terrestre. A luz,
ao atravessa-la, vai ser influenciada por tudo que ela contém. Logo de cara, a
pouca luz que chega na Lua vai ser um pouco alaranjada, simplesmente por que a
parte azul dela é muito espalhada pela nossa atmosfera. Por isso o céu é azul.
Mas se ela estiver carregada com particulados como poeira e, principalmente,
cinzas vulcânicas, esse efeito é acentuado e praticamente apenas luz vermelha
vai atingir a Lua. Recentemente tivemos duas erupções vulcânicas intensas que
lançaram cinzas na alta atmosfera. Nessa região de altitude elevada, as cinzas
podem circular por anos antes de caírem de volta ao solo, de modo que espera-se
que esse efeito de avermelhar a Lua seja bem destacado nesse eclipse.
A fase da totalidade dura até o momento em que a Lua começa
a sair da umbra e volta a mergulhar na
penumbra. Essa fase deve durar um pouco mais do que 1 hora e 10 minutos e
durante esse tempo a Lua deverá estar mais obscurecida e avermelhada,
dependendo da situação da atmosfera terrestre.
Existe uma escala proposta pelo astrônomo francês
Andrés-Louis Danjon para quantificar o grau de escuridão que a Lua atinge
nesses momentos de eclipse total. A escala de Danjon varia de 0 (muito escuro,
quase invisível) até 4 (muito claro, cor alaranjada). Essa escala é bastante
arbitrária, mas ela ajuda a revelar o grau de sujeira suspensa na atmosfera de
acordo com o brilho e a cor da Lua.
Finalmente o eclipse termina quando a Lua toda sair da
penumbra , que deve acontecer às 02:22 da madrugada de segunda feira. Se
você não pode se dar ao luxo de ficar acordado até duas da matina em plena
segunda feira braba, tente ao menos ver a Lua atingir o ápice do eclipse e dura pouco mais do que uma hora.
A Super Lua na noite do Eclipse Lunar
Na mesma noite que acontece o Eclipse Lunar,
teremos também um segundo evento astronômico. Chamado de Super Lua, ele
acontece quando a Lua está no seu ponto mais próximo com a Terra (perigeu).
Conforme a Lua orbita a Terra, ela se afasta e se aproxima, dependendo da
época. Muitas vezes a Lua chega nesse ponto mais próximo durante a fase
minguante, ou crescente, por exemplo, mas quando coincide da Lua estar em seu
ponto mais próximo justamente no dia da Lua Cheia, ela fica consideravelmente
maior no céu.
O momento em que a Lua fará sua máxima aproximação com a Terra estará a menos de uma hora do momento da Lua Cheia e do Eclipse.
O momento em que a Lua fará sua máxima aproximação com a Terra estará a menos de uma hora do momento da Lua Cheia e do Eclipse.
Fontes:
vercalendario.info
galeriadometeorito.com
g1.globocom/ciência-e-saude
Imagens da web
galeriadometeorito.com
g1.globocom/ciência-e-saude
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