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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

LUA, MÃE LUA



Guardião dos sonhos vindouros
Mãe da noite estrelada
Mostra-me como viver minha verdade
E traga clareza aos meus sonhos

Ensina-me como usar minha vontade
Vivenciando a verdade eu me encontro
Descobrindo todas as partes de mim mesma
Onde a Luz e a Sombra se mesclam

Permita-me entoar a canção do futuro
aquela que fale do porvir
Sustentando todas as leis da Natureza
Para as criaturas, pedras e árvores

Mãe, eu lhe percebo no sol,
E eu a escuto na chuva que cai,
Você me ensina a sabedoria interna
através do doce refrão do seu coração



PLENILÚNIO ÁRIES, SOL EM LIBRA

Áries, o primeiro signo do zodíaco, é um signo de fogo, regido por Marte. Representa os inícios, nascimentos, pioneirismos e iniciativas. Possui muita coragem, criatividade e poder de decisão. Tem espírito combativo e guerreiro e é um grande desbravador sempre pronto a trilhar novos caminhos, a desafiar a si mesmo e a vida e se lançar em aventuras. É forte, decidido, independente e original. Na roda zodiacal, nada vem antes dele, o que faz com que siga apenas seus instintos e intuição.
Por outro lado, sua veemência pode torna-lo agressivo e rígido, bravo e irritado. Seu espírito competitivo, em excesso, pode afastá-lo de outras pessoas e suas iniciativas, se impensadas, podem resultar em situações complicadas.

Libra é um signo de ar, regido por Vênus e, quando próximo ao equinócio de primavera o sol entra nesse signo, nos encontramos no ponto médio do zodíaco, quando dias e noites são iguais. É representado por uma balança com seus dois pratos e propõe o justo, o caminho do meio, impulso e contentamento, espontaneidade e reflexão, atração e repulsão de forças contrárias. Moderação, equilíbrio e harmonia são características de Libra, assim como o refinamento, a beleza, a inteligência do elemento ar e a natureza sutil da ponderação.
Por outro lado, é justamente nesse poder de atração que Libra exerce o encantamento sobre o outro para que o outro permaneça próximo, ao seu lado, cultuando-o como a melhor das companhias.

A combinação de um signo masculino regido por Marte com outro regido por Vênus ressalta, ao mesmo tempo, a oposição e a complementação das polaridades: combate e conciliação, eu e o outro, imposição e diplomacia, dar e receber.
Essa polaridade favorece a busca pelo equilíbrio nos relacionamentos, procurando meios adequados para estabelecer igualdade e harmonia, sem sobrecarregar nenhum dos pratos da balança. É o momento de buscar o caminho do meio entre a agressividade de Marte e a passividade de Vênus.



LUA DA TEMPESTADE

Embora tenha adotado sempre o termo Lua da Semente pela proximidade com o equinócio de primavera, resolvi adotar para essa fase o termo Lua da Tempestade em ‘homenagem’ aos temporais que tem assolado o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A lua cheia de setembro também é chamada de Lua dos Ventos, Lua das Seivas, Lua do Arado.

No calendário lunar, é tempo de ritos de iniciação mágica, encantamentos de fertilidade para gravidez e plantio simbólico dos sonhos e projetos.

COLL

O nono signo que compõe o calendário celta, Beth Luis Nion.
A energia desse plenilúnio corresponde ao signo da Aveleira, Coll.
A energia do plenilúnio anterior era a do carvalho; a desse, a do azevinho.  A aveleira é uma árvore pequena e muito produtiva e os frutos que vão se formando, se agrupam no número sagrado da Deusa Mãe.
Na mitologia celta, a árvore cresce sobre um lindo arroio que flui transparente e as avelãs que caem servem de alimento ao salmão, símbolo do conhecimento das artes e da ciência.
Nas lendas, um lindo jovem se senta na borda do arroio, enquanto que uma caçadora se mantém erguida, esperando para pescar um esplêndido salmão. O masculino e o feminino próximos nos remetem à Marte e Vênus.
O número nove de Coll é um número bárdico e se relaciona a Deusa pois é múltiplo de três. As aveleiras davam frutos a cada nove anos.
O aveleiro é também o nome de um deus – Mac Coll (filho do aveleiro), um dos primeiros governantes da Irlanda. Com seus irmãos, Mac Ceacht (filho do arado) e Mac Greine (filho do Sol), celebra um casamento tríplice com três deusas irlandesas: Eire, Fodha e Bandha.
Coll também se relaciona a ametista e a verbena.




A Mulher do Sol Poente - Matriarca da Nona Lunação

A Mulher do Sol Poente é a guardiã dos sonhos e objetivos. Nos mostra como usar nossa vontade para assegurar a abundância no futuro, e que o desejo de viver e a vontade de ser impecável com a Mãe Natureza são partes essenciais de nosso caminho terrestre.
Nos ensina a sacralidade de usar cada parte de tudo que semeamos nunca perdendo qualquer coisa útil. Também nos ensina como nos interiorizar e encontrar as verdades pessoais, como alcançar o futuro sem receio.
A escuridão do céu noturno é o cadinho curador celestial ou caverna no princípio feminino que contém o potencial do futuro. As estrelas são pontos de luz que representam o fogo sagrado de nossos sonhos.
Quando encontramos nossas verdades pessoais na escuridão de nossos interiores, nós determinamos qual visão ou sonho materializamos.
A descoberta de nossos mundos interiores nos ensina que não somos simplesmente nossos corpos, mas que somos seres vastos.


Bibliografia:
The Celtic Lunar Zodiac - Helena Paterson
The 13 Original Clan Mothers – Jamie Sams
Livro Mágico da Lua - D. J. Conway
Mara Barrionuevo  - jornal O Exotérico, edição maio de 2002

                                       E A SUPER LUA DE SANGUE?


Como acontecem os Eclipses Lunares

Como sabemos, a Lua orbita a Terra, e durante sua trajetória acontecem as fases da Lua. Quando a Lua está entre a Terra e o Sol, temos a fase nova, e quando a Terra está entre a Lua e o Sol, temos a Lua Cheia. De tempos em tempos, quando a Terra está entre a Lua e o Sol (Lua Cheia) o nosso planeta projeta sua sombra na superfície da Lua por conta de um alinhamento, e isso faz com que a Lua Cheia fique escura por alguns minutos. Já o eclipse solar acontece quando a Lua projeta sua sombra na Terra, ocultando o Sol e fazendo o dia virar noite.


Fases de um Eclipse
O eclipse lunar total, como é esse caso, é composto de duas fases: a penumbral e a umbral. A sombra da Terra tem um halo externo mais tênue, a penumbra, e uma parte bem mais escura ao centro, a umbra. Como o eclipse é total, a Lua vai mergulhar totalmente em ambas durante seu trajeto no céu.
Durante a fase penumbral, a Lua escurece um pouco e às vezes até passa despercebido de tão sutil. Apenas observadores mais atentos conseguem distinguir o começo dessa fase, quando a borda da Lua toca a penumbra da Terra, mas conforme ela vai se deslocando sobre ela, o escurecimento fica mais evidente.

A segunda fase é a umbral. Aí sim fica evidente que a Lua está sendo coberta pela sombra densa da Terra. Quando há o primeiro toque da borda da superfície lunar com a umbra,  parece que ela perdeu um pedaço de tão escuro que fica e conforme a sombra avança, o pedaço aumenta junto. Quando a Lua estiver completamente coberta pela umbra, começando a fase de totalidade e vai ficar bem evidente a mudança de sua cor, pois ela deve ficar um tanto mais alaranjada.

Mesmo quando a Lua está mergulhada na umbra da Terra, um pouco da luz do Sol consegue atingi-la, após atravessar a atmosfera da Terra. O efeito de mudança da cor tem a ver com o estado da atmosfera terrestre. A luz, ao atravessa-la, vai ser influenciada por tudo que ela contém. Logo de cara, a pouca luz que chega na Lua vai ser um pouco alaranjada, simplesmente por que a parte azul dela é muito espalhada pela nossa atmosfera. Por isso o céu é azul. Mas se ela estiver carregada com particulados como poeira e, principalmente, cinzas vulcânicas, esse efeito é acentuado e praticamente apenas luz vermelha vai atingir a Lua. Recentemente tivemos duas erupções vulcânicas intensas que lançaram cinzas na alta atmosfera. Nessa região de altitude elevada, as cinzas podem circular por anos antes de caírem de volta ao solo, de modo que espera-se que esse efeito de avermelhar a Lua seja bem destacado nesse eclipse.
A fase da totalidade dura até o momento em que a Lua começa a sair da umbra e volta a mergulhar na penumbra. Essa fase deve durar um pouco mais do que 1 hora e 10 minutos e durante esse tempo a Lua deverá estar mais obscurecida e avermelhada, dependendo da situação da atmosfera terrestre.

Existe uma escala proposta pelo astrônomo francês Andrés-Louis Danjon para quantificar o grau de escuridão que a Lua atinge nesses momentos de eclipse total. A escala de Danjon varia de 0 (muito escuro, quase invisível) até 4 (muito claro, cor alaranjada). Essa escala é bastante arbitrária, mas ela ajuda a revelar o grau de sujeira suspensa na atmosfera de acordo com o brilho e a cor da Lua.
Finalmente o eclipse termina quando a Lua toda sair da penumbra , que deve acontecer às 02:22 da madrugada de segunda feira. Se você não pode se dar ao luxo de ficar acordado até duas da matina em plena segunda feira braba, tente ao menos ver a Lua atingir o ápice do eclipse e dura pouco mais do que uma hora.


A Super Lua na noite do Eclipse Lunar

Na mesma noite que acontece o Eclipse Lunar, teremos também um segundo evento astronômico. Chamado de Super Lua, ele acontece quando a Lua está no seu ponto mais próximo com a Terra (perigeu). Conforme a Lua orbita a Terra, ela se afasta e se aproxima, dependendo da época. Muitas vezes a Lua chega nesse ponto mais próximo durante a fase minguante, ou crescente, por exemplo, mas quando coincide da Lua estar em seu ponto mais próximo justamente no dia da Lua Cheia, ela fica consideravelmente maior no céu.
O momento em que a Lua fará sua máxima aproximação com a Terra estará a menos de uma hora do momento da Lua Cheia e do Eclipse.

Fontes:

vercalendario.info
galeriadometeorito.com
g1.globocom/ciência-e-saude

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