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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Lua Cheia de Agosto


Plenilúnio em 13 de agosto


* Plenilúnio em Aquário, Sol em Leão

Aquário é um signo de ar, regido por Urano. Urano representa o potencial criador, inventivo, renovador e transformador (meu professor de Astrologia, Ricardo Lindermann, dizia que Urano é tão revolucionário que anda “deitado” em sua órbita) . Aquário é o mais diferenciado dos signos; usa da habilidade mental para trilhar caminhos próprios e prever o futuro. Algumas de suas características positivas são o idealismo, a busca pela independência e o caráter humanitário que favorece as preocupações sociais.

Por outro lado, tende a rebeldia e indisciplina e as ações extremadas, que podem separá-lo das outras pessoas .

Leão é um signo de fogo, regido pelo Sol. Algumas de suas características positivas são a expressividade genuína, a transparência, a espontaneidade e a nobreza de sentimentos.

Por outro lado tende a ser arrogante, excessivamente vaidoso ou orgulhoso, buscando sempre aplausos para seus atos.

A combinação dessas forças opostas, nesse plenilúnio, nos oportuniza a expansão individual em direção ao grupo, o confrontamento entre comodismo e ousadia. Iluminando o Eu (Leão) favorece-se a participação em projetos comunitários e humanitários (Aquário).


Lua da Tempestade

Embora tenha adotado a característica que tem estado presente na natureza, nesse mês de agosto, para caracterizar esse plenilúnio, a lua cheia de agosto também é chamada de Lua dos Grandes Ventos, Lua do Gelo, Lua Selvagem, Grande Lua do Inverno.

No calendário lunar, é tempo de ritos de purificação com fogo (proximidade com o Sabath de Imbolc/Bridiget), de limpeza de ambientes, de cura de enfermos e busca de oportunidades.


Luis

O segundo signo que compõe o nome do calendário celta, Beth Luis Nion.

À energia desse plenilúnio corresponde ao signo da Sorva, Luis. A Sorva é uma árvore mágica conhecida como árvore da vida pelos celtas. Era guardada, de acordo com as lendas, por um dragão verde, símbolo da vida, numa época em que a noite é mais poderosa do que o dia.

A sorva seria a árvore que se eleva do centro de Stonehenge O verde da árvore e os bagos vermelho-fogo eram atribuídos a Deusa Bridigt e a época de seu festival e, em contrate com o cinza do inverno, marcavam a vivificação do ano, a fertilização fria da terra.

A respiração ardente de Bridgit e da sorva acendiam a corrente vital de energia das pedras, regenerando simbolicamente a chama da vida eterna.


A Matriarca da Oitava Lunação

"Aquela que cura". É a guardiã das artes curativas e dos ritos de passagem. Nos ensina que cada ato amoroso na vida é um passo no caminho da cura. Abrindo mão dos condicionamentos passados seremos capazes de curar o medo do futuro e iniciar um novo ciclo de vida por meio de um rito de passagem.

**não "girei a Roda", novamente, em relação ao Clã Matrifocal de agosto por se alinhar perfeitamente aos ciclos naturais desse mês.

* imagens retiradas da web

* Bibliografia consultada para informações mitológicas/históricas:

The Celtic Lunar Zodiac - Helena Paterson

O vôo da Águia - Leo Artése

Livro Mágico da Lua - D. J. Conway

O Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur

* textos e interpretação: Mara Barrionuevo

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