Plenilúnio em 13 de agosto
* Plenilúnio em Aquário, Sol em Leão
Aquário é um signo de ar, regido por Urano. Urano representa o potencial criador, inventivo, renovador e transformador (meu professor de Astrologia, Ricardo Lindermann, dizia que Urano é tão revolucionário que anda “deitado” em sua órbita) . Aquário é o mais diferenciado dos signos; usa da habilidade mental para trilhar caminhos próprios e prever o futuro. Algumas de suas características positivas são o idealismo, a busca pela independência e o caráter humanitário que favorece as preocupações sociais.
Por outro lado, tende a rebeldia e indisciplina e as ações extremadas, que podem separá-lo das outras pessoas .
Leão é um signo de fogo, regido pelo Sol. Algumas de suas características positivas são a expressividade genuína, a transparência, a espontaneidade e a nobreza de sentimentos.
Por outro lado tende a ser arrogante, excessivamente vaidoso ou orgulhoso, buscando sempre aplausos para seus atos.
A combinação dessas forças opostas, nesse plenilúnio, nos oportuniza a expansão individual em direção ao grupo, o confrontamento entre comodismo e ousadia. Iluminando o Eu (Leão) favorece-se a participação em projetos comunitários e humanitários (Aquário).
Lua da Tempestade
Embora tenha adotado a característica que tem estado presente na natureza, nesse mês de agosto, para caracterizar esse plenilúnio, a lua cheia de agosto também é chamada de Lua dos Grandes Ventos, Lua do Gelo, Lua Selvagem, Grande Lua do Inverno.
No calendário lunar, é tempo de ritos de purificação com fogo (proximidade com o Sabath de Imbolc/Bridiget), de limpeza de ambientes, de cura de enfermos e busca de oportunidades.
Luis
O segundo signo que compõe o nome do calendário celta, Beth Luis Nion.
À energia desse plenilúnio corresponde ao signo da Sorva, Luis. A Sorva é uma árvore mágica conhecida como árvore da vida pelos celtas. Era guardada, de acordo com as lendas, por um dragão verde, símbolo da vida, numa época em que a noite é mais poderosa do que o dia.
A sorva seria a árvore que se eleva do centro de Stonehenge O verde da árvore e os bagos vermelho-fogo eram atribuídos a Deusa Bridigt e a época de seu festival e, em contrate com o cinza do inverno, marcavam a vivificação do ano, a fertilização fria da terra.
A respiração ardente de Bridgit e da sorva acendiam a corrente vital de energia das pedras, regenerando simbolicamente a chama da vida eterna.
A Matriarca da Oitava Lunação
"Aquela que cura". É a guardiã das artes curativas e dos ritos de passagem. Nos ensina que cada ato amoroso na vida é um passo no caminho da cura. Abrindo mão dos condicionamentos passados seremos capazes de curar o medo do futuro e iniciar um novo ciclo de vida por meio de um rito de passagem.
**não "girei a Roda", novamente, em relação ao Clã Matrifocal de agosto por se alinhar perfeitamente aos ciclos naturais desse mês.
* imagens retiradas da web
* Bibliografia consultada para informações mitológicas/históricas:
The Celtic Lunar Zodiac - Helena Paterson
O vôo da Águia - Leo Artése
Livro Mágico da Lua - D. J. Conway
O Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur
* textos e interpretação: Mara Barrionuevo
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