Eostre / Ostara
Ostara marca o equinócio de primavera, momento de equilíbrio do ano, quando o dia e a noite são exatamente iguais.
No hemisfério norte, acontece por volta de 21 de março, tempo em que no sul se comemora a Páscoa. A Páscoa não tem data fixa, porque acontece após a primeira lua cheia do equinócio.
Essa festa cristã, a ressureição do Cristo, traz consigo os elemento de Ostara: o ovo e o coelho.
O dia de Páscoa é determinado pelo primeiro domingo (dia do Sol) após a primeira lua cheia (o símbolo da Deusa grávida), após o equinócio (no hemisfério Sul, o equinócio de outono).
Ostara marca o equinócio de primavera, momento de equilíbrio do ano, quando o dia e a noite são exatamente iguais.
No hemisfério norte, acontece por volta de 21 de março, tempo em que no sul se comemora a Páscoa. A Páscoa não tem data fixa, porque acontece após a primeira lua cheia do equinócio.
Essa festa cristã, a ressureição do Cristo, traz consigo os elemento de Ostara: o ovo e o coelho.
O dia de Páscoa é determinado pelo primeiro domingo (dia do Sol) após a primeira lua cheia (o símbolo da Deusa grávida), após o equinócio (no hemisfério Sul, o equinócio de outono).
Na antiguidade, algumas representações de Deusas mostravam-nas
acompanhadas de animais, incluindo lebres, coelhos e ovos.
Na Grã-Bretanha era cultuada uma Deusa com o nome de
Andraste. Pouco se sabe dessa Deusa, a não ser que era cultuada pela
rainha-guerreira Boadicea. Andraste era
associada à lua e o coelho era seu animal sagrado. De acordo com a história, a
rainha Boadicea esteve perto de expulsar os conquistadores romanos, soltando
uma lebre um pouco antes da batalha. Ao observar o padrão de fuga da lebre,
Boadicea teria previsto os rumos da batalha.
Uma versão posterior de Andraste é Eostre (interessante
observar que o termo equivalente à Páscoa, em inglês, é easter). Eostre é a
mesma Ostara, a deusa saxã da primavera e da fertilidade.
Nas representações de Eostre, a Deusa traz um ovo numa das
mãos e tem um coelho aos seus pés. O coelho é sabidamente um símbolo da
fertilidade, motivo pelo qual é o animal sagrado de Ostara. Seu ciclo gestacional
é de 28 dias, mesmo período de uma lunação.
Já o ovo desde os tempos primitivos é símbolo de criação e nascimento.
Havia o Ovo do Mundo chamado pelos hindus Hiranya Garbha, no
qual Brahma foi gestado e o Ovo do Mundo dos egípcios que procede Knef, a
divindade não criada.
Havia ainda o Ovo da Babilônia no qual a deusa Ishtar foi
gestada. De acordo com a lenda, o Ovo da Babilônia caiu no rio Eufrates.
Ovos coloridos foram usados durante centenas de anos na
estação da primavera - a estação da fertilidade, pois o ovo é e sempre será
emblema de nascimento ou de renascimento humano ou cósmico, celeste e
terrestre. Na antiguidade eram pendurados em templos egípcios e trocados como
símbolos sagrados. Ainda hoje podemos vê-los suspensos nas mesquitas
maometanas.
Já a Deusa Ostara era o símbolo da ressurreição e adorada
por vários povos, sob diferentes nomes - Ostara, Ostera, Esther, Eostre e
Andraste, no início da estação das flores. Era costume entre os pagãos saxões e
escandinavos, em tal época do ano, a troca de ovos coloridos, chamados de “ovos
de Ostara”, que se tornaram os atuais ovos de Páscoa.
Os romanos celebravam a primavera com corridas em pistas ovais.
Como prêmio, eram distribuídos ovos.
Desde a antiguidade, vários povos celebram nessa ocasião, o equinócio de primavera,
um dos oito festivais da Roda do Ano, conhecidos
atualmente por Sabás.
O festival do equinócio de primavera é um antigo rito de
fertilidade que celebra o renascimento da vida na terra e o tempo do equilíbrio.
É o momento no qual a donzela Kore retorna do reino de Hades para os braços de
sua mãe, Deméter. Feliz, a Deusa faz a terra brotar. Nesse Festival, são
honradas as deusas Ostara e Eostar, motivo pelo qual algumas Tradições chamam
tal ocasião de Festival de Eostar. Em homenagem à Deusa, os pagãos ainda hoje
pintam ovos com tinta colorida e presenteiam amigos ou atiram nas fogueiras (nesse caso, o ovo especial pintado de dourado)
Embora o casamento dos Deuses se dê em Beltaine, o equinócio também marca a união fértil e sagrada do feminino e masculino, Sol e Lua em sua dança espiral.
Ostara celebra o despertar da terra, mas não é um festival de
colheita – isso se dá em Lammas, Mabon e Samhain.
É sim um momento de semear (como fazem nos países mais ao norte). Semear projetos, ideias e desejos, para que se possa começar a colheita no próximo ciclo.
Feliz Equinócio.
Abençoados sejam todos os filhos da Terra.
(imagens da web)
É sim um momento de semear (como fazem nos países mais ao norte). Semear projetos, ideias e desejos, para que se possa começar a colheita no próximo ciclo.
Feliz Equinócio.
Abençoados sejam todos os filhos da Terra.
(imagens da web)
Clap! Clap! Clap!
ResponderExcluir